Quando a bola sai dos seus pés e encontra o fundo da rede do adversário, Gustavo Ferrareis não comemora abraçando os companheiros. Nem mesmo dá aquele tradicional soquinho no ar. Também não dança coreografias do momento, como fazem os boleiros. O meia, um dos responsáveis pela goleada na estreia da Copa São Paulo por 6 a 1 sobre o São Bento, engatinha. Ferrareis imita uma pantera. E alerta: é uma homenagem e quer repeti-la nesta quinta, às 16h, quando o Inter enfrenta o Galícia, da Bahia, no Estádio Novelli Júnior.
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A imitação nada mais é do que uma homenagem a quem incentivou o guri desde o início na carreira de futebol.
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- É para os meus tios Paulo Rogério César e Evandro César, que me fizeram jogar futebol. Eles têm uma tatuagem com a pantera e eu resolvi fazer uma referência a isso. Vem dando certo - comemora o jogador, por telefone, que pretende fazer uma tatuagem igual aos familiares.
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Gustavo está entre as grandes apostas da nova direção na base do Inter. Chegou no clube aos 11 anos devido a uma peneira que fez na cidade de Lençóis Paulista, região centro-oeste de São Paulo, onde nasceu.
Não sabe, porém, se estará entre o time principal nesta temporada, como aconteceu em 2014. Há menos de um mês, o meia dividia o vestiário com D'Alessandro, Alex e Nilmar. Era um pedido do técnico Abel Braga. Esteve em campo nas vitórias dos últimos dois jogos no Brasileirão de 2014, diante do Figueirense e Palmeiras. Na base, comemorou o título da Copa do Brasil Sub-20 e esteve na campanha do Brasileirão da mesma categoria.
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Hoje, vibra com o bom momento entre os sub-20, à frente da equipe na Copa São Paulo, e adota um discurso de cautela, sem frustração:
- É esperar aparecer uma outra oportunidade. É um novo treinador, começa tudo do zero. O Abel havia me dado moral. Mas é seguir o meu trabalho e estar pronto para quando precisarem. Toda troca de treinador é normal - disse Gustavo.
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