A diferença entre Inter e Atlético-MG foi gritante em todos os sentidos. Individualmente, há melhores jogadores no time de Cuca, salvo exceções.
Entrosamento e dinâmica, então, nem se fala. Para completar, o Inter está em clima de fim de feira, enquanto o Galo trabalha em busca do Mundial.
Não fosse Muriel, seria um balaio já antes do intervalo. Caio, como atacante avançado, mal tocou na bola. Nem poderia. A linha de três atrás dele mostrou lentidão e pouco recomposição. Por isso o Inter vazou pelos lados.
O mais injustiçado foi João Afonso, que tinha de correr pelo grupo principal, o reserva e o sub-23. Claro que ele chegou sempre atrasado e errou. Só Otávio levou algum perigo - ele sofreu o pênalti convertido por D'Alessandro.
O Atlético-MG empilhou chances, no seu tradicional 4-2-3-1, com Fernandinho escolhido a dedo para o lugar de Bernard.
Nem dá para reclamar do pênalti no finzinho, mão na bola de Leonardo Silva. O Inter se repete: terceiro melhor ataque e quarta pior defesa, sempre batendo cabeça na hora de afastar a bola para longe da sua área.