Nesta terça-feira, os jogadores do Cruzeiro se recusaram a falar com a imprensa. Estava estipulado que, além do técnico Vágner Mancini, um atleta atendesse aos jornalistas. No entanto, a assessoria de imprensa do clube informou que nenhum jogador iria se pronunciar no dia, deixando as entrevistas apenas para o período de treinos em Atibaia, interior de São Paulo.
Capitão do time, o goleiro Fábio explicou o motivo da "lei do silêncio". Para o camisa 1, o momento não era de ficar se expondo ao público, falando sobre os problemas e dificuldades em encontrar o caminho das vitórias. O propósito seria dialogar internamente, fechar o grupo e voltar a ter ânimo para trabalhar, mesmo depois de uma goleada para o Flamengo.
- Não era o momento de falar, mas de conversar internamente. Tivemos essa oportunidade e jogadores e comissão tiveram oportunidade de conversar - comentou nesta quarta-feira.
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Fábio ainda fez um apelo para que a torcida cruzeirense não abandone o time neste período ruim. Faltando apenas cinco jogos para o término do Brasileirão, o Cruzeiro está na zona de rebaixamento: figura na 17ª posição, com 34 pontos, um a menos que o Ceará, primeiro clube fora da degola. Os celestes ainda fazem confronto direto contra o time de Fortaleza.
- Nós estamos nessa situação. Pensamos somente no Cruzeiro. Outras coisas pouco interessam. Interessa dedicação nos treinos para que nós possamos fazer coisas boas no jogo, mas com apoio do torcedor. Sem ele não adianta, vamos remar contra maré, fica mais difícil. Com a torcida do lado fica mais fácil - afirmou.
Domingo, às 19h, o Cruzeiro encara o Inter pela 34ª rodada do Brasileirão.
Antes de encarar o Inter
Capitão do Cruzeiro explica silêncio da equipe em Belo Horizonte
Goleiro Fábio disse que o momento não é propício para falar e se expor ao público
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