O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, falou nesta terça (26) sobre a luta do time contra o Z-4 e o trabalho de Renato. Além disso, ainda abordou a boa fase do rival após a enchente de maio no RS e evitou falar sobre reeleição no Tricolor em 2025.
Criticado por parte da torcida pela falta de comunicação e por possível falta de cobrança a Renato, o dirigente falou na chegada da delegação gremista em Belo Horizonte, onde o Tricolor enfrenta o Cruzeiro.
— Claro que ele (Renato) é cobrado, não tenham dúvida. Certas coisas a gente não expõe publicamente. O Renato mesmo diz isso. Nós temos reuniões duas ou três vezes por semana, avaliando cada jogo. Nem tudo a gente concorda, e é normal isso, mesmo nos bons momentos — afirmou Guerra, que ainda falou sobre a renovação com o treinador:
— Tudo vai ser levado em consideração. Mas não é momento de fazer qualquer tipo de especulação se ele vai ficar ou não. Todos nós estamos imbuídos em alcançar mais uma vitória, fazer a pontuação necessária para planejar o próximo ano. Enquanto não somarmos esses pontos, a gente tem uma variação de cardápio de como pode ser nosso 2025. O que combinamos, direção e comissão técnica, é que vamos trabalhar juntos para tirar o Grêmio desta situação e conversaremos sobre isso depois.
Nesta mesma linha, ao ser questionado sobre as eleições do clube no próximo ano e se avalia ser candidato à reeleição, o presidente disse:
— O que pretendemos agora, em conjunto, é sair logo dessa zona incômoda. Qualquer outra medida, seja troca de comissão ou de posição na direção, seja reeleição, isso nem passa pela minha cabeça. Estamos focados 24 horas por dia para sair desta situação.
Fase do rival
Com a sequência invicta do Inter, tendo até chance de título no Brasileirão, surgiram comparações com o desempenho do Grêmio após a enchente, visto que ambos foram atingidos pela tragédia.
— Os méritos são deles. Essa comparação é válida, eu entendo. O fato de o Inter ter conseguido se adaptar melhor não tira o prejuízo e tudo o que o Grêmio teve de problemas ao longo do ano. Não foi só a enchente, foi uma combinação de fatores. Obviamente com erros nossos, direção, jogadores, treinador e funcionários. Ganhamos juntos e perdemos juntos — disse ele, que completou:
— O fato de um ter ido bem não significa que todo mundo se adapte bem nessas circunstâncias. Com o Inter, acho que até foi um pouco diferente, eles tiveram um problema patrimonial maior do que o Grêmio. Mas tiveram, por outro lado, o estádio disponível mais cedo, até conseguirem engrenar. Eles têm todos os méritos.