O reencontro de Tiago Nunes e Jean Pyerre traz boas recordações ao novo técnico e camisa 10 do Grêmio. Ambos trabalharam juntos na equipe sub-15 e se reencontram no time principal para a felicidade de Eduardo Corrêa, pai do atleta.
— É confiança por tudo que ele (Tiago) representou para ele (Jean) durante o período que eles tiveram na base — avaliou Eduardo, em entrevista ao Domingo Esporte Show, programa da Rádio Gaúcha.
— O professor é um legitimo professor. É compenetrado e centrado, sabe? — ponderou.
A confiança do familiar serve para apostar na plena recuperação física e técnica do meia. Nos últimos meses, o jogador oscilou entre atuações destacadas e apagadas, além de períodos entregues ao departamento médico. Para ele, a sequência é fundamental para manter a regularidade em campo:
— Se tu pegar os três últimos anos, ele passou lesionado um ano e pouco. Ele jogou seis, sete partidas sendo o Jean Pyerre, mas logo lesionou de novo — relembrou.
Segundo Eduardo, Jean Pyerre atuava de “segundo volante” na base. Ele entende que o filho não deve recuar tanto e deve “sentir à vontade” em campo.
— Ele tem que ter o contato com a bola. Na base, ele jogou de segundo volante. Aquilo é o normal dele de pifar os caras — definiu.
Já sobre as propostas para deixar o clube, o pai de Jean Pyerre admite conversas com o exterior. Porém, segundo ele, não há nada sacramentado. Ele não descarta a transferência para a liga americana e deixa a decisão para o Tricolor:
— Estão negociando, estão decidindo. Tudo é especulação. Não tem nada 100% confirmado. Existe o interesse deste time, da Europa e até dos países árabes. De concreto, de chegar na mesa do presidente, nada — finalizou.