
Avaliação e trabalho. Estas duas palavras ajudam a explicar a virada do Grêmio a partir da eliminação no Gauchão e do fraco desempenho contra o Iquique, na única derrota da equipe até agora na Libertadores.
Desde então, o rendimento cresceu e já é comparado ao apresentado na reta final da Copa do Brasil, quando a equipe superou sem dificuldades times como Cruzeiro e Atlético-MG, até chegar ao título, em dezembro.
Em entrevista coletiva na segunda-feira (22), Pedro Geromel disse como foram os dias que se sucederam à derrota no Chile. Depois de um fim de semana de folga, os jogadores tiveram uma semana até a estreia no Brasileirão, contra o Botafogo. Em meio aos treinamentos, tentaram entender porque o desempenho havia caído.
– Tivemos tempo para treinar e acertar alguns detalhes que não fazíamos tão bem. Pusemos os pés no chão e vimos o que queríamos da vida. O objetivo é andar sempre na frente– disse o zagueiro.
Diferentemente do que ocorre neste momento, com dois jogos por semana, o Grêmio, por ter ficado fora do Gauchão, conseguiu tempo para treinar. O cronograma de atividade desenvolvido pelos preparadores físicos também reservava intervalos maiores para folga, o que serviu para diminuir o desgaste dos primeiros meses do ano.
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– Tivemos tempo para trabalhar. Isso é uma raridade no nosso calendário – comemora Geromel.
O resultado se vê em campo. Foram sete gols marcados nas últimas três partidas e apenas um sofrido. E desempenhos individuais acima da média, como os de Arthur, Ramiro e Lucas Barrios.
– Entramos focados, encarando cada jogo como se fosse o último. Tem que seguir este caminho – recomenda o zagueiro.