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O Grêmio não venceu o Novo Hamburgo por exclusiva responsabilidade da sua má atuação e da grande atuação do adversário.
Talvez algumas pessoas não tenham entendido, ou fizeram de conta que não entenderam, que o resultado negativo na Arena não teve nenhuma participação da arbitragem, que foi do mais alto nível.
Considerando que o árbitro Diego Real teve muito boa participação, como poderiam ser igualadas as atuações da dupla Gre-Nal neste primeiro jogo das semifinais?
Ora, era muito simples, muito mais simples do que poderíamos imaginar. Singela, inclusive, a resposta. Como houve unanimidade de que o Inter foi beneficiado com um pênalti não assinalado em favor do Caxias, o que deveria ser feito, buscando a igualdade de ações?
Respondo afirmando que o benefício ao Inter, embora contumaz, decorreu de um equívoco da arbitragem. Tão somente isso, pois árbitros erram e acertam.
No entanto, alguns tentaram criar um pênalti não marcado contra o Grêmio. Foi preciso que o analista de arbitragem da Rádio Gaúcha, Diori Vasconcellos, especialista no assunto, encerrasse a questão, afirmando textualmente que o lance estava invalidado, em face de o auxiliar ter marcado impedimento do ataque do Novo Hamburgo.
Ainda sob suspeita?
Absolvo, por inteiro, o atacante do Novo Hamburgo que reclamou o pênalti, João Paulo, estando envolvido no lance, pois pode não ter visto a sinalização do auxiliar. Será que esse campeonato continua sob suspeição?