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Em entrevista à Rádio Sport 890, de Montevidéu, o agente uruguaio de Gabriel Fernández, Flávio Perchman, revelou os motivos que levaram o Grêmio a desistir da transação. A ressonância magnética confirmou o receio trazido pelos exames clínicos no atacante (quando se faz movimentos com o joelho e se percebe possível instabilidade). O ligamento cruzado anterior reconstruído em março de 2015 havia sofrido uma ruptura parcial.
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Os médicos gremistas temeram, pelo acúmulo de jogos do calendário brasileiro e pela exigência nos treinos aqui, que Gabriel sofresse nova lesão - e isso exigiria, ao menos, oito meses de recuperação. O atacante só se manteve em atividade porque fez jus ao apelido El Toro. Sua formação muscular protegeu a articulação e evitou nova lesão. Em 2016, ele fez 28 jogos. No Grêmio, atuaria, pelo menos, duas vezes mais.