
Pelotas e Brasil de Pelotas e chegam para o clássico deste domingo (2), às 19h, na Boca do Lobo, em contexto diferente em relação ao confronto do primeiro turno, quando empataram em 0 a 0 na primeira fase.
O Xavante é lanterna do quadrangular da morte do Gauchão, com apenas um ponto em duas rodadas. Já o Lobo é o segundo colocado, com dois pontos, empatado com o Avenida. O São José lidera com quatro.
O Pelotas tem dúvidas importantes para a partida: Cesinha, camisa 10 do time, e o atacante Ruster, saíram machucados do empate diante do Avenida no último domingo.
No Brasil, a dúvida é o volante Juliano Fabro, que se recupera de uma lesão e atuou pela última vez contra o Inter (quinta rodada) e o atacante Jota, que se machucou nesta semana.
Clima de cobrança na Boca do Lobo

A semana foi de cobrança no Pelotas. Nas duas rodadas do quadrangular, o time abriu o placar e cedeu o empate para Avenida e São José.
— Nos sabemos a responsabilidade que nós temos perante à instituição. A cobrança é diária. O atleta de futebol sabe que isso faz parte da rotina. Temos a responsabilidade que é deixar o Pelotas na primeira divisão e iremos deixar. Temos duas batalhas, dois clássicos em sequência. Queremos vencer a primeira em casa, buscar a segunda e tirar o Pelotas dessa situação — disse o diretor executivo de futebol Filipi Cruz à GZH.
O Pelotas liberou dois jogadores nesta semana: o volante Robson, que saiu para o América-RN, e o lateral-direito Vidal, que assinou com o CSA-AL. Os dois foram titulares no começo da competição, mas perderam espaço no quadrangular.
— A semana cheia de trabalho chegou em boa hora para recuperar os jogadores que vinham em desgaste muito grande. Tendo todos à disposição, já tenho a formação e estratégia de jogo — revelou Alessandro Telles, técnico do Lobo.
O comandante complementou:
— Nós temos que inteligência, sabedoria, mas acima de tudo saber jogar este clássico para conseguirmos o resultado ideal.
O time provável do Pelotas tem: Jorge; Guilherme Gusso, Massaia, Yuri Bigode e Bryan Gabriel; Vitinho, Venício e Cesinha; Ruster (Émerson), Léo Ferraz e Michel Douglas.
Brasil busca recuperação

O Xavante vem de derrota em casa para o São José, de virada, e amarga a lanterna do quadrangular. O técnico Pingo tem desfalques importantes, como o zagueiro Rafael Gelatti e o centroavante Mayco Félix, ambos lesionados.
Gabriel Moisés, que seria o substituto natural de Félix, deixou o clube ao fim da primeira fase, e Jota, que vinha sendo titular, deve estar fora por lesão. No meio-campo, há a possibilidade de retorno do volante Juliano Fabro, e Jonathan Cabeça é dúvida. A boa notícia é o retorno do goleiro Gabriel, que fez bom Gauchão no ano passado.
Pelos desfalques, somar um ponto na Boca do Lobo não chega a ser mau resultado para a diretoria xavante, mesmo com a derrota em casa no último final de semana e a atual última colocação no quadrangular.
— O clássico talvez se equipare a Grêmio x Inter e Palmeiras x Corinthians: os jogadores têm de encarar dessa maneira. Há uma importância gigantesca nesses dois jogos, temos de fazer um grande clássico e somar. Não podemos voltar de lá sem somar pontos. Vai ser um jogo dificílimo — disse o gerente de futebol do Brasil, Eduardo Alves, à GZH.
— O resultado contra o São José foi totalmente inesperado. Começamos bem a partida, tivemos oportunidade de fazer o segundo gol e não fizemos. Tomamos dois por cochilo. Tenho para mim, que vai sair vencedor quem colocar mais vontade, mais dedicação (em campo). Tenho certeza que o Brasil falar isso com muito empenho — completou.
O provável time do Brasil tem: Gabriel; Danilo, Guilherme Cerqueira, Bruno Miguel e Higor; Juliano Fabro (João Victor), Jonathan Cabeça (Rael) e Kauê; Vini Charopem, Sorriso e Jeferson.