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O Gauchão 2016 foi de altos e baixos para o Passo Fundo. Nas cinco primeiras rodadas, o clube do Planalto figurou quatro vezes na zona de rebaixamento. Depois, iniciou uma recuperação e entrou na zona de classificação – até a última rodada, quando perdeu para o Brasil-Pel e ficou em 10º, fora das quartas de final. A diferença entre o início ruim e o melhor momento do time foi a presença de Paulo Porto, que assumiu o comando do time na terceira rodada e livrou o time do risco de cair. O técnico segue à frente do clube do Vermelhão da Serra e projeta a disputa para 2017.
Como está a preparação do Passo Fundo para o Gauchão?
Nós iniciamos a pré-temporada no dia 5 de dezembro. Começamos com testes físicos na UPF, que está nos dando apoio, depois fizemos os trabalhos técnicos. Agora, já estamos trabalhando taticamente. Fizemos um amistoso contra o Veranópolis, fora de casa, e nos agradou o resultado. O pessoal assimilou bem as ideias, principalmente na montagem da equipe e no trabalho defensivo. A parte ofensiva é algo que exige um trabalho mais longo, que não é prioridade no momento. Já temos uma cara de time, fizemos um bom jogo, contra um adversário que vem se preparando há mais tempo. Jogamos de igual para igual, e o jogo terminou empatado em 0 a 0. Mas não é o resultado que conta agora.
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Com apenas 12 times na disputa, qual a expectativa – tua e da direção – para o campeonato?
Os times que só trabalham no Gauchão têm um risco maior (de cair), porque têm que formar um grupo novo. O nosso presidente, Evandro Zambonato, está pensando em calendário cheio, o que certamente vai elevar o nível do Passo Fundo. Quando tivermos o ano inteiro, vai ser mais seguro. Mas temos que pensar na realidade de hoje: partimos do zero, e agora temos que trabalhar para conseguir o resultado. Estamos confiantes, os jogadores estão focados e com ambição de alavancar suas carreiras. Isso nos dá a esperança de ter um bom campeonato. A redução do número de times vai fazer com que o nível técnico do Gauchão melhore. Todo mundo sabe que a concorrência é muito grande. Dos 12, oito classificam, e os outros brigam contra o rebaixamento, com todos muito perto. Todo mundo teve mais cuidado na preparação e na estrutura.
Como foi feita a montagem do grupo de jogadores?
Pensamos em contratar dois jogadores por posição, para fazer a concorrência. Isso aumenta o nível técnico dos jogadores, que precisam disputar um lugar no time. A contratação de maior repercussão é o Possebon, revelado pelo Inter e que passou por Santos e pelo futebol europeu, pelo seu currículo. Mas ele está inserido no contexto do grupo e também vai ter que brigar pela posição.
Elenco do Passo Fundo
Goleiros: Gustavo Silva, Fernando Júnior e Gustavo Marques
Laterais: Dagoberto, Ruan, Xaro, Maicon e Cazumba
Zagueiros: Rodolfo Mol, Gustavo Miranda, Sosa, Hismael e Alex
Volantes: Danilo, Jessé, Dionathan, Felipe, Kasado e Possebon
Meias: Danilinho, Joãozinho, Nunes e Mikael
Atacantes: Saldanha, Brandão, Vinícius, Giovani Rosa, Elyel e Genesis
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