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O pivô Carlos Vagner Gularte Filho, o Ferrão, testou positivo em um exame antidoping e pode ficar de dois a quatro anos longe das quadras. A informação foi divulgada inicialmente pelo site espanhol Relevo e confirmada pelo ge neste sábado (22).
De acordo com a publicação, o exame foi realizado pela Fifa em 4 de outubro, dois dias antes da final da Copa do Mundo de Futsal, no Uzbequistão, vencida pelo Brasil diante da Argentina.
Ferrão fez um dos gols que garantiu o triunfo por 2 a 1 e o hexacampeonato do país. Apesar da situação, o Brasil não corre risco de perder o título.
O exame de Ferrão
O jogador de 34 anos teve níveis irregulares de testosterona registrados no organismo após ser selecionado para testagem pela Unidade Antidoping da Fifa. O hormônio pode melhorar a capacidade física dos atletas dentro de quadra.
Ferrão forneceu duas amostras de urina enquanto estava no hotel onde a delegação brasileira se hospedava em Tashkent, capital do Uzbequistão.
Pelas redes sociais, Ferrão, atualmente jogador do Semey, do Cazaquistão, afirmou que "a substância em questão foi detectada em uma concentração extremamente baixa, compatível com um caso de contaminação acidental".
Ele acrescentou que seus advogados estão "conduzindo uma investigação detalhada para identificar a origem dessa substância e esclarecer completamente os fatos." Veja, abaixo, o postagem completa.
Ainda conforme o ge, Ferrão está afastado das suas atividades no futsal.
Quem é Ferrão
Ferrão é natural de Chapecó, em Santa Catarina, e alcançou o auge da carreira no Barcelona, da Espanha, onde jogou por 10 anos. Ele foi eleito o melhor do mundo da modalidade em 2019, 2020 e 2021.