As transferências no futebol feminino quebraram recordes em 2024. Segundo o relatório global da Fifa, as negociações atingiram as cifras de US$ 15,6 milhões (cerca de R$ 91 milhões pela cotação atual). Um dos negócios em destaque foi o da venda da atacante Priscila, que defendia o Inter no ano passado, para o América-MEX.
A saída de Priscila em setembro do ano passado foi a terceira maior transação do mundo no cenário do futebol feminino. A transferência foi concluída com um valor aproximado de R$ 2,8 milhões, sendo a maior venda da história do Brasil para o Exterior. No negócio, o Inter garantiu 20% das cifras em um negócio futuro envolvendo a atacante e receberá bônus adicionais conforme o desempenho dela no América
À frente da negócio da ex-atacante do Inter, estão apenas as transferências das zambianas Racheal Kundananji, do Madrid CFF para o Bay FC (EUA), além de Barbra Banda, que foi do Shanghai Shengli, da China, para o Orlando Pride (EUA).
O valor total de US$ 15,6 milhões com gastos totais nas transferências foi recorde e 2,5 vezes maior do que em 2023. Um total de 695 clubes participaram de transferências internacionais (+11,6%), dos quais 109 investiram em pelo menos uma contratação (+23,9%) e 124 receberam compensações por vendas ou transferências (+27,8%).
Ainda, no relatório de global de transferências da Fifa, foi destacado o número no aumento das transferências internacionais de jogadoras de futebol: 2.284 foram registradas, o que representa um aumento de 20,8% em relação ao ano de 2023.
O número de transferências internacionais no futebol profissional feminino aumentou mais de 20% pelo sexto ano consecutivo e já é mais de três vezes superior do que em 2018, ano em que começaram a ser contabilizados.