Em jogo sonolento, Ponte Preta e Vasco se encararam na tarde deste domingo, no Móises Lucarelli, não balançaram a rede e ficaram em um empate sem graça. Enquanto a Macaca tentava se recuperar da perda do técnico Gilson Kleina, que acertou com o Palmeiras, Marcelo Oliveira testava um esquema mais ofensivo no Vasco. Porém, nenhuma das torcidas comemorou.
Com o resultado, o Vasco foi a 44 pontos e vai encarar o Figueirense, no próximo sábado, em São Januário. Já a Ponte Preta, chegou aos 34 pontos e terá o Palmeiras pela frente, fora de casa.
O primeiro tempo da partida foi de dar sono aos torcedores. O começo, para falar a verdade, foi de animação para os paulistas e quase que desespero aos cariocas. O time do Vasco não entrou em campo e se viu completamente dominado pela Macaca, que criava oportunidades, mas não convertia em gol.
Apesar da tal liberdade dada a Felipe pelo técnico Marcelo Oliveira, o camisa 6 não estava tão próximo do setor ofensivo, o que obrigava Eder Luis e Alecsandro recuar demais para buscar a bola. Com o meio de campo ineficiente, Juninho começou a arriscar lançamentos para Eder Luis avançar em velocidade. Assim, o time de São Januário quase chegou ao gol, com Alecsandro, aos 25 minutos. Mas o camisa 9 cabeceou para fora.
Em casa, a Ponte Preta foi mais perigosa durante toda a primeira etapa. Fez, inclusive, lembrar o jogo no Rio de Janeiro, no primeiro turno, quando, com bom toque de bola, deu trabalho ao Vasco mesmo longe de casa. Um dos nomes mais ativos foi Roger. O atacante deu trabalho à defesa cruz-maltina e protagonizou um lance polêmico, quando girou na área, foi derrubado e reclamou de pênalti de Dedé, já aos 38 minutos.
No mais, um primeiro tempo de péssima qualidade e 45 minutos de sofrimento aos torcedores. Aquele que estava deitado no sofá de casa, com certeza acabou cochilando.
A etapa final começou um pouco mais animada, mas para os torcedores da Ponte. Nos primeiros minutos a bola não saía de jeito algum da área vascaína e a zaga tentava afastar do jeito que dava. Prova disso foram os inúmeros escanteios consecutivos para a equipe de Campinas.
O lateral-esquerdo William Matheus sentiu uma pancada e acabou substituído por Fellipe Bastos, fazendo com que Wendel ocupasse a lateral e Bastos a ponta. Pouco depois, Felipe, que não teve uma tarde inspirada, deu vaga para o jovem Jhon Cley. A equipe vascaína ficou um pouco mais perigosa e chegou próximo à área do goleiro Edson Bastos, mas sem sucesso.
Alecsandro, porém, por pouco não deixou mais uma pintura no Campeonato Brasileiro. Após passe de Fellipe Bastos para a área, a bola desviou na zaga e subiu, o camisa 9 arriscou uma bicicleta e assustou Edson Bastos.
No restante, nada de muito diferente do primeiro tempo, nenhuma das equipes criando chances claras e um jogo sem grandes emoções. No fim, os times apelaram para a correria, mas ainda assim, de nada adiantou. Fim de jogo e um 0 a 0 bem sem graça no placar.
O Vasco chegou aos 44 pontos e, no sábado, encara o Figueirense, em São Januário. Já a Ponte Preta, agora soma 34 e terá o Palmeiras pela frente, fora de casa, também no sábado.
Campinas
Em jogo sem graça, Vasco e Ponte Preta ficam apenas no empate
Placar do confronto terminou em 0 a 0 no Moisés Lucarelli
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