Cada vez mais estudantes têm procurado cursos de formação nos quais não é preciso uma frequência diária nas instituições. Em 2001, o Brasil registrou 5.359 matrículas na modalidade. Esse número cresceu para 930.179 no último censo do Ministério da Educação (MEC), de 2010.
Além da flexibilidade de horários, o professor Luciano Sathler, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), cita como fator importante para essas estatísticas o potencial inclusivo da EAD:
- Muitos alunos vêm de uma classe mais empobrecida, e esses cursos ainda são um pouco mais baratos. A modalidade também possibilita aos alunos que moram em lugares com maior dificuldade de acesso a matrícula em boas instituições de ensino.
Avaliações recentes mostraram que não há diferença no desempenho entre o aluno de EAD e o presencial.
- Isso prova que, mesmo à distância, o estudante tem um bom aproveitamento. Se ele não tem aula com um professor, em contrapartida há o acompanhamento e a cobrança continuada - justifica Sathler.