As novas formas de interação entre colaboradores promovem o desenvolvimento das equipes. Mas para que a dinâmica traga resultados, é preciso que a atividade seja bem conduzida. No auxílio desses mediadores, a psicóloga Gabriela Zambrano Ávila Jost ministrará o curso Atividades vivenciais e jogos para educação corporativa, nos dias 30 e 31 de outubro, na sede da ABRH-RS.
Em entrevista a Zero Hora, a profissional adiantou algumas dicas.
Zero Hora - De que forma atividades vivenciais podem influenciar no trabalho em equipe?
Gabriela Zambrano Ávila Jost - O adulto costuma se comportar nessas ocasiões como ele é no dia a dia. As equipes e as pessoas têm a possibilidade de examinar o seu comportamento: onde tem ganho e onde tem perda. A partir disso, fazer algumas escolhas. Também tem a oportunidade de receber feedback dos colegas para o crescimento profissional.
ZH - Quais são as vantagens desses novos formatos de interação entre os colaboradores?
Gabriela - Assim se consegue uma sinergia melhor da equipe, as pessoas conhecem melhor a si mesmas e aos colegas. Com o maior interação entre as pessoas, é possível perceber competências, habilidades e atitudes. Dessa forma, pode-se planejar mudanças e mensurar o grau em que essas mudanças devem ocorrer.
ZH - Tem possibilidade uma atividade como essa impactar negativamente a equipe?
Gabriela - Quando mal conduzida, sim. Por isso, ela precisa ser realizada por um profissional habilitado. É um trabalho profundo. Uma falta de combinação prévia também pode comprometer o resultado. Resumindo: é preciso um lugar adequado, um bom profissional e bom planejamento. E que o grupo tenha predisposição para isso, pois há casos em que as pessoas se sentem testadas. Caça às bruxas não é objetivo dessas atividades.