A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,5% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,1%. No trimestre encerrado em outubro de 2023, a taxa de desocupação era de 7,6%.
— É a terceira queda consecutiva da taxa de desocupação e, no trimestre encerrado em novembro, essa retração segue o movimento do mesmo período nos anos anteriores, quando de modo geral, há redução nesse indicador. Nesse trimestre, a queda é explicada pela expansão no número de pessoas ocupadas — afirma a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
O número de pessoas ocupadas foi estimado na pesquisa em 100,5 milhões, o que equivale a um crescimento de 0,9% em relação ao trimestre anterior. De acordo com o IBGE, esse contingente atingiu o maior patamar da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Ainda conforme o instituto, são 8,2 milhões de pessoas em busca de trabalho no país, o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.034 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa expansão de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 300,164 bilhões no trimestre até novembro, alta de 4,8% ante igual período do ano anterior.
A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 Estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.