Um dia depois de anunciar aumento de PIS/Cofins sobre combustíveis e de afirmar que a população compreenderia a elevação da carga tributária, o presidente Michel Temer disse que entende a reação negativa das indústrias e que "aos poucos todos compreenderão, a Fiesp inclusive".
– É natural (haver) essas relativas incompreensões. A Fiesp sempre fez uma campanha muito adequada contra o tributo – destacou, em rápida entrevista após a foto oficial da 50ª Cúpula do Mercosul, evento que ocorre em Mendoza, na Argentina.
Nesta sexta-feira (21), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) voltou a expor o pato amarelo inflável, um dos principais símbolos de manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em sua sede em São Paulo, na Avenida Paulista. Na véspera, o presidente da entidade, Paulo Skaf, se disse "indignado" com a medida, e avaliou que a elevação de tributos deve agravar a crise num momento em que a economia dá sinais de recuperação.
Economia
É natural reação das indústrias, "ninguém quer tributo", diz Temer
Fiesp voltou a expor, nesta sexta-feira, pato amarelo inflável, um dos principais símbolos de manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff
Estadão Conteúdo