O corte de 0,25 ponto percentual do juro básico da economia em novembro e a expectativa por novas reduções conseguiu diminuir, mesmo que de forma ínfima, as taxas das operações de crédito no país em dezembro. Mas a continuidade do processo de barateamento do dinheiro – para consumo e investimentos – vai depender também da trajetória do desemprego e da inadimplência. O recuo do custo dos empréstimos no mês passado foi apenas o segundo em um intervalo de dois anos, mostra a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
A taxa média de juro para pessoa física nas modalidades avaliadas pela entidade, por exemplo, caiu 0,04 ponto percentual em dezembro ante novembro, de 8,20% ao mês para 8,16%.
Entre a inflação e a produção
Efeito da redução do juro básico deverá ser pequeno nas taxas ao consumidor
Anefac faz simulações do impacto de possível decisão do BC sobre o juro para a pessoa física
Caio Cigana
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