Depois de ultrapassar R$ 2,35, o dólar comercial reagiu aos leilões promovidos pelo Banco Central e encerrou a quinta-feira com uma alta um pouco mais leve. A cotação de fechamento foi de R$ 2,3430, alta de 0,77%, conforme acompanhamento da Safras & Mercados.
Conforme especialistas, a moeda está sendo pressionada pela saída de divisas do Brasil em razão das importações crescentes, emissão de dividendos ao exterior pelas multinacionais à medida que fecham a contabilidade do primeiro semestre e a expectativa de que o banco central americano (Fed) suspenda a compra de títulos da dívida dos Estados Unidos.
- O dólar se encaminha para um patamar acima de R$ 2,40, o que causaria uma pressão ainda maior sobre a inflação - avalia João Medeiros, sócio da corretora Pionner.
A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a se valorizar mais de 1% hoje, mas encerrou o pregão com uma alta de apenas 0,02%.