O luxo, que em séculos passados era privilégio da aristocracia de adultos, no mundo democrático de hoje abrange diferentes categorias sociais e faixas etárias como um sonho de aparentar status social, usando uma bolsa ou um tênis de grife famosa. O filósofo francês Gilles Lipovetsky, em suas palestras e nos livros de sua autoria traduzidos e editados pela Companhia das Letras, com análises profundas do efêmero da moda, vem se detendo no luxo.
Para começo de conversa, o luxo é um valor dispensável. Mas, se a gente pensar nos seus valores estéticos, qualidade e conforto, mais o prazer de quem o desfruta, vale a pena dar-se ao luxo de adquiri-lo. As irmãs Patricia e Viviane Belinzani (foto acima) devem ter pensado nisso ao abrir sua butique Little Dream Babies no Viva Open Mall (Nilo Peçanha 3.228).
Baseadas nas suas experiências de mães, elas formaram uma coleção de roupas de bebê até 12 meses, incluindo peças importadas. Um dos luxos que chamam atenção são os saquinhos para separar a roupa que o bebê vai usar durante o dia, com uma etiqueta onde é escrita data e horário. Com as mães trabalhando fora, os saquinhos funcionam como orientação para quem fica responsável pela criança.
A bebê pode seguir a moda dos brilhos Swarovski e micropérolas na gola branca dos vestidinhos em veludo cotelê, em cores suaves até preto. Patricia e Viviane têm recebido muitas grávidas e avós em sua butique, dando oportunidade também de personalizar a roupa de cama dos bebês.
Quanto à predileção de azul para menino e rosa para menina, há mães que não gostam do clássico rosa, preferindo outras tonalidades.
A ideia das irmãs é que as pessoas sintam-se confortáveis no ambiente, por isso criaram um pequeno espaço para os filhos das clientes brincarem e elas ficarem tranquilas em sua visita àquele mundo de conforto.
ONTEM
Ainda nas primeiras décadas do século 20, uma das recomendações às mocinhas que faziam curso de etiqueta era a de não tomar cerveja, "equiparando-se aos rapazes" quando iam a um bar ou jantavam em restaurante. Tomar cerveja era hábito masculino, a começar pelas grandes canecas de vidro, usadas até hoje.
HOJE
Com a liberação da mulher, essa foi uma das regras de bom tom que nós deixamos de seguir. No momento em que se participa de mesas de bar com colegas de trabalho ou simplesmente em convívio social, não tinha mesmo razão de ser. Se ela não gosta de beber cerveja na caneca de vidro grosso, sem problemas: pede um copo de meio cristal para melhor degustar e honrar a bebida do seu agrado.
ETIQUETA NA PRÁTICA
Envie sua pergunta para a Celia: contato@revistadonna.com
XÍCARAS DIFERENTES
"Eu tinha dois jogos de seis xícaras de cafezinho. Em dez anos de casada, não há mais 12 xícaras, e gostaria de saber se posso servi-las misturadas ou preciso comprar mais meia dúzia para formar conjunto com 14." NILZA
- Se você dividir a quantidade de xícaras em número igual, pode servi-las numa só ocasião, dependendo do estilo. Uni-las pelas cores, como se faz com estamparia de roupa, usar algumas lisas combinadas com estampadas, é uma solução. Importante é compor o conjunto com número igual de tipos de xícaras. O que fica bom é formar uma coleção de xícaras de cafezinho antigas, uma diferente da outra, guardando a mesma qualidade de porcelana adquirida em antiquários. É como antigamente se fazia com xícaras de chá.
BATOM NA PROVA
"Fui provar um blusão de malha branca numa loja e manchei-o de batom. Veio a gerente e cobrou da vendedora não me ter dado um lenço descartável para colocar nos lábios. Disse que dariam um jeito na mancha, mas fiquei tão encabulada que comprei outro suéter mesmo sem gostar." LIZ
- Quando se vai provar roupa melhor já é sair de casa sem batom. Mas, em geral, uma loja bem atendida tem na cabine lenços descartáveis para colocar entre os lábios prensados. A gerente teve razão em cobrar a iniciativa da vendedora, e você foi delicada ao fazer uma compra na loja, mas poderia ter feito uma despesa menor.