Parece meio cínico fazer uma saudação pública a quem acaba de morrer, pois é inevitável que se questione: por que não escreveu todos esses elogios quando a pessoa estava viva? Eu já devo ter mencionado Belchior algumas vezes, mas rapidamente, sem ênfase, já que é impraticável ficar rasgando seda, por nada, aos inúmeros talentos a quem admiramos e que seguem aí, operantes. Como não é mais o caso, a coluna póstuma cumpre este dever.
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