O maior café colonial do mundo: para encher a barriga e os olhos | Flores da Cunha

Todo o mês de julho, somente uma vez por ano, acontece o tradicional café colonial da Linha 60 de Flores da Cunha. O evento é organizado pelo Clube de Mães da Linha 60, uma pequena comunidade que fica no interior do município de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha.

Este ano, os ingressos foram vendidos ao valor de R$ 55 por pessoa, incluindo quantas idas à mesa principal você aguentar, além de café, chá, vinho branco e vinho tinto. Refrigerantes (sim, aquele que vem na garrafa de cerveja) e água são vendidos à parte. A maior parte do dinheiro é revertido para o Clube de Mães, que possui cerca de 40 senhoras sócias de mãos cheias na cozinha. São elas que preparam tudo que é servido no café!

Como toda festa de colônia, claro que não pode faltar uma fala do padre no início do evento, convidando a todos para uma oração antes de, finalmente, ser liberado o ataque à mesa de doces e salgados preparados pelas mulheres da comunidade.

Elas começam a produção com dias de antecedência, afinal, pensa que é fácil fatiar queijo e salame para cerca de 800 pessoas?

Sim, você leu direito: são oitocentas bocas a serem alimentadas no ginásio do S.E.R. Duque de Caxias. É um trabalho que só é possível com a ajuda de muitas e muitas mãos dispostas a fazer acontecer!

Para conseguir provar de tudo, a dica é ir por partes. Primeiro um pratinho bem gringo, com polenta, galetinho, queijo e salame. Depois, um prato com salgadinhos como pastel, risóles, croquete, pizza de sardinha e torta fria. E terminar com as tortas, pudim, sagu com creme, bolo de cenoura, doce de abóbora. Ufa!

Haja chá e cafezinho para ajudar na digestão!

O rifão (também conhecido como rifón, pronunciado com aquele R característico da região) é outro ponto alto do café. Este ano foram 150 prêmios entre cestas de produtos coloniais, frutas, vinhos, tortas e cobertores.