Chuvinha fina. Frio. Sem muita vontade de sair do hotel, mas como eu estava com idéia fixa em conhecer o Madre Mia, não me dei outra opção. Desde minha última visita a Pelotas que o lugar estava na minha listinha to go.
Já de cara, logo na entrada, me apaixonei. Tipo amor a primeira vista.
O pé direito é altíssimo. O lugar tem a estrutura parecida com a de um grande galpão. Cheio de detalhes de uma decoração super cool. Depois fiquei sabendo que dois dos sócios são publicitários. E criativos.
Como o lugar ainda não estava cheio, conseguimos escolher uma mesa ótima. Mesa para dois num cantinho, mas com a visão do todo. Mesa com vista para todo o grande espaço que mostrei antes e do outro lado a nossa visão era dessa mesa grande para amigos, que adorei.
Um espaço lounge se mistura às mesas. Já estava ocupado, mas gostei dele. Quem estava ali parecia estar em casa mesmo.
Emanuel, o Manu, foi o cara que nos atendeu. Super carismático, engraçado e atencioso. Um mineiro gente finíssima que acabei não sabendo como veio parar em Pelotas. Manu nos apresentou o quadro de chopps do momento. Explico: Toda vez que você chegar lá, terá uma experiência diferente. Eles costumam trocar o cardápio de 6 em 6 meses e o placar dos chopps a todo momento. Acaba o barril de um, entra outro. Depois do segundo chopp ficou bem fácil de entender.
Marco foi de IPA da cervejaria Schornstein de Santa Catarina.
E eu de Red Ale da Way Beer.
Seguindo as sugestões do Manu escolhemos o Al Punto - um menu degustação assinado pelo Chef da casa, Jorge Curi. Uma fusão latina com ingredientes sazonais. Oportunidades da vida segundo o cardápio :)
O couvert era um pão de forma com manteiga. E que pão minha gente! Daqueles que fazem a gente não querer sair do couvert.
A Tapita chegou logo depois do couvert. Papa brava com maionese de abacate. Um delicioso dadinho de batata crocante por fora, molinha por dentro. Genial! A maionese de abacate estava levinha. Adoramos.
Seguindo o Al Punto, como entrada, uma sopa cubana de frutos do mar. Tinha lula, polvo, mexilhão, batata e batata doce, coentro e chili. Dos deuses! Aprovadíssima. Cheia de texturas e sabores.
Olha a belezura que é molhar o pão-dos-deuses do couvert nesse mar!
O prato principal era bife de vazio, pesto de salsa e horta orgânica. Tiras de bifinhos bem no ponto que gostamos. Nesse prato dou o mérito para o pesto que estava incrível.
Já estávamos quase derrotados, quando unimos forças e pedimos uma trégua ao menu degustação. Acreditem, pedi uma pizza. Eu não poderia sair do Madre Mia sem provar a pizza deles. Sou food hunter gente! Manu nos indicou a Adeus Chicana - chili de linguiça, pimenta vermelha, cebola roxa, pimenta cambuci e salsa. Ainda bem que eu tive essa idéia do intervalo. A pizza tava demais. Bem picante, mas nada que mais um choppinho não ajude.
Voltamos a última etapa do Al Punto, o postre. Mousse de chocolate branco, maracujá e farofa de amêndoas. Tava bom, nada espetacular e também já estávamos mega hiper satisfeitos.
Otras cositas que tem do cardápio: Burger Madre Fucker, Sala Drone, Papas de la puta madre. Atenção para os burgers que chegam na mesa em formas de alumínio (demais! Vi na mesa do vizinho). E otras cositas que rolam no Madre Mia: exposição de arte, feiras de roupas com estilistas locais, música, muita música. Tudo isso dá para ficar sabendo no Face deles (aqui) que eu não vou seguir de raiva de estar longe (to de brinks). Ah! Os quadros nas paredes estão todos a venda e são demais.
Me despedindo agora desse post delícia de escrever, vou mostrar o pátio da casa que mesmo com a chuva, dá para ver que é lindinho.
Dios mío! Como eu queria um Madre Mia em Porto Alegre. O total da nossa conta ficou em 160 reais, sem os XX chopps e com todo o exagero de comilança. Quer fazer um tour no Madre Mia? Vem aqui.
destemperados
Estimule os sentidos e alimente a alma na fusão latina do Madre Mia
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