Nem sempre queremos beber água para saciar a sede nos dias quentes. Nesses casos, a dica é misturá-la com um pouco de vinho, gelo, frutas e ervas. “Mas, Nati, colocar água no vinho?”. Sim, isso vai diluir o álcool, tornando a bebida mais leve.
A sangria espanhola surgiu desta maneira, no auge do verão, quando não era sugestivo tomar uma taça de vinho tinto pois iria esquentar ao invés de refrescar. A partir disso, começou a ser colocado água e gelo e, depois, adicionado frutas, licores, entre outros ingredientes.
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Na serra gaúcha, costuma-se tomar um copo de vinho com água – ameniza o álcool, a acidez refresca e ainda mata a sede. Mas, já diria o meu pai quando volta da horta: “A água pura pesa e estufa”. Com gás, a bebida se torna ainda mais agradável.
Os spritz italianos seguem a mesma batida, só que misturando Campari, água com gás, espumante e muito gelo. Já o aperol spritz leva uma dose do aperitivo, água com gás e prosecco. A lógica é a mesma: deixar a bebida mais leve e convidativa para os dias de temperaturas altas.
E o porto tonic? Famoso vinho português servido com gelo e água tônica. A combinação passou de digestiva, pela concentração de álcool e toque adocicado, para aperitivo, com um simples incremento. Ainda pode ser adicionado limão e hortelã para aumentar a refrescância.
Os emblemáticos coolers também devem ser lembrados com seus sabores de pêssego, uva, morango e citrus. Vinho branco, água, suco de uva e gás carbônico. Esse é um preparo engarrafado com até 7% de álcool (a mistura fazia sucesso nas boates e festas da década de 1990). Para quem prefere o sabor doce, as sugestões são morango e uva. Aos que optam pelo cítrico, a aposta é o cooler citrus. A bebida pode ser tomada direto da garrafinha ou em um copo junto dos amigos.
Não preciso nem dizer que o cooler é um clássico nas tardes de verão na rede da minha casa. A briga entre minha irmã e eu é sempre sobre quem vai levantar e ir até o porão para pegar a iguaria.
destemperados
Vinho no verão? | Natália Frighetto
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