Barê, Bar Bom de Beber

Vamos falar sério: geral sabe que um dos donos do Barê é o Malvino Salvador, isso aí: para o mundo que todos-as querem descer. O global colocou os pés no Jardins e fincou esse baita bar-restaurante pra ganhar (ainda mais) o coração da galera. Mas esperem, acho falta de respeito começar um post esbanjando elogios ao dono quando o Barê em si é excelente. Então vamos pular essa parte e começar de novo.

Barê fica no exclusivo bairro do Jardins em SP e foi pra lá que decidi ir esses dias. A casa que até durante a semana fica movimentadinha, recebe jazz às quartas na escada. Um saxofonista se senta nos degraus que por lá existem e encanta todo mundo que chega para pedir algo para tomar e beber. E ta aí algo legal: tanto as comidinhas quanto os tragos do Barê são bons.

Fui com a desculpa de prestigiar o Rafael Pizanti pelos drinks do Cocktail Journey e acabei prolongando a estadia por lá. Rafa é o representante da casa no concurso e foi dele que tentei tirar fotos legais e sensacionais para ilustrar o post, porém Rafa se movimenta rápido e eu não consegui muito bem :( .

O primeiro drink é o que leva Tanqueray 10. Acho tão lindo o nome desse gin. Lindo e bom também. Além de levar Tanqueray 10 (vou repetir porque acho mesmo legal) leva cerveja de trigo. Parece estranho? Não, parece e é original.

A mistura de gin com cerveja é realmente boa, dá uma encorpada (igual o argentino do bar comentou) legal no trago e uma equilibrada também. Rafael explicou que não são todas as cervejas que casam bem em drinks, por isso ele escolheu uma de trigo porque se faz mais presente no sabor e na textura da bebida. Falando como cliente não é difícil gostar desse trago, agrada vários paladares e não é uma bebida que pesa, que cansa de tomar. Fica suave e a presença da cerveja no final é omnipresente. Além de tudo, a apresentação também ficou linda.

Depois de debater sobre que tipo de cerveja vai para cada drink e se o galerê iria gostar dessa mistura diferente, Rafael foi preparar o segundo cocktail que leva a vodca Ketel One. Mas por favor, olhem a beleza desse copo tiki-havaiano-gringo que incorpora o conceito frutal do outro trago.

O que dizer desse drink? Amei. Amei. Amei. Vai coco, abacaxi, grapefruit, limão siciliano, a vodca e uns detalhes a mais além das raspas de coco e a hortelã no final para chamar atenção. Se o outro trago eu já achei que iria agradar geral, sem comentários então para esse. A vontade é pegar uma praia, copo tiki em manos e um refil do lado. Acho mesmo que ele deveria ficar no menu do Barê forever and ever. Pode, produção?

Com os dois tragos, um do lado do outro, deu pra perceber que além das composições serem bastante equilibradas, para paladares diferentes e com conceitos originais, falando como cliente que adoraaa beber sem mimimi eu curti mesmo ambos. São aqueles drinks fáceis de entender, dá pra sentir o gostinho de cada ingrediente, de cada fruta, apto para drinkers avançados, iniciantes ou amantes.