A quarta e última temporada de Succession, uma das séries mais premiadas da TV, parecia revelar conforto e até descompromisso de seus produtores como o que era inicialmente apresentado. Acontecesse o que acontecesse, dificilmente a trama sobre a sucessão do inescrupuloso magnata das comunicações e do entretenimento Logan Roy (Brian Cox) deixaria de figurar no panteão daquilo que de melhor já se fez nesta chamada era de ouro da televisão. E foi assim que os bastidores dos negócios de expansão de seu império, que escancaram as idiossincrasias dos três ambiciosos e mimados filhos (Jeremy Strong, o Ken; Sarah Snook, a Shiv; e Kieran Culkin, o Roman), se sucederam em meio a doses de um humor no limite do ordinário ao qual só se recorre quando o jogo já está ganho (a brincadeira sobre Logan ter câmeras em casa e eventualmente poder assistir à “ousadia” sexual do sobrinho Greg, vivido por Nicholas Braun, exibido algumas semanas atrás, é um exemplo).
Crítica
Opinião
"Succession": a humilhação será tua herança
Uma das mais badaladas séries de TV dos últimos anos se encaminha para seus capítulos finais
Daniel Feix
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