Enganou-se quem esperava que a participação de Muriel Barbery no Fronteiras do Pensamento fosse descomprimir a atmosfera carregada que se instaurou em Porto Alegre desde que a enchente devastou lares e famílias. Não houve momentos de alívio durante sua fala na noite desta quarta-feira (5), no Teatro da Unisinos, mas uma contundente defesa do romance literário e do retrato profundo da vida humana como saída de emergência de um mundo onde prevalecem interpretações rápidas, superficiais e únicas a respeito da realidade.
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