Ao longo de pelo menos três longas-metragens (Esperando o Messias, O Abraço Partido e As Leis de Família), o cineasta argentino Daniel Burman falou sobre amadurecimento e relações familiares a partir do olhar dos jovens adultos da Buenos Aires pós-crise de 2000. Seus alter egos, nesses filmes, sempre se chamavam Ariel e eram interpretados por Daniel Hendler. Não que fosse algo estabelecido nos moldes François Truffaut/Antoine Doinel: Ariel nunca foi a mesma pessoa entre um título e outro.
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