Ao modelo carioca de Carnaval, sempre preferi o outro, o da festa na rua, blocos e muambas que hoje se espalham com força pelo país inteiro, inclusive no Rio. Mesmo assim, torço fielmente pela Mangueira. Neste ano, seu enredo bateu fundo: Maria Bethânia, a Menina dos Olhos de Oyá, homenagem à maior artista brasileira. Foi Beth Colombo, por telefone, quem me deu a notícia da vitória mangueirense. Seguiu-se um "pequeno momento puro de amor", como diria o mano Caetano, uma dessas horas em que tudo na vida se encaixa e justifica.
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