Deve fazer uns nove anos desde o dia no qual o Jorge Furtado me colocou na mão a fotocópia de Toda a Vida pela Frente, de Émile Ajar, livro lançado pela Rocco e já esgotado no Brasil. A recomendação era de que o lesse de imediato: melhor livro da vida de nosso querido cineasta, tratava-se de obra vencedora do Goncourt, escrita sob pseudônimo por Romain Gary em 1975. Gary, o Jorge fazia questão de recordar, era aquele que tinha sido herói da aviação na II Guerra Mundial, um dos roteiristas para o cinema de O Mais Longo dos Dias e, muito importante, marido de Jean Seberg, a bela atriz de Acossado e de Bom Dia, Tristeza.
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