"Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra...". Os versos de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) ganhariam novos contornos se fossem escritos hoje em dia. Do alto de seu posto na Praça da Alfândega, a estátua do poeta mineiro parece observar que não há uma, mas várias pedras no meio do caminho. E degraus, rampas malfeitas, entre outros obstáculos, verdadeiras armadilhas para qualquer pedestre desavisado. Para pessoas com deficiência (PcDs), são barreiras quase intransponíveis.
GZH faz parte do The Trust Project