Primeiro o crime leve, que começava no batedor de carteira e passava pelos vendedores de trouxinhas de maconha nas esquinas, se organizou – e Renato Dornelles estava lá para conferir. Depois, as quadrilhas se alinharam em torno de facções, nos anos 1980 – e Renatinho, como é conhecido, já era um repórter da área de polícia (também especializado em samba, diga-se). A Falange Gaúcha surgiu, imitando o Comando Vermelho carioca, propondo dignidade aos presos, organizando, a partir dos presídios, grandes assaltos nas ruas. O jornalista, porto-alegrense da gema, acompanhou tudo. Entrevistou o chefão Dilonei Melara e os integrantes do seu bando.
A cidade em guerra
Notícia
Livro explica histórica onda de violência entre facções criminosas em Porto Alegre
"Paz nas Prisões, Guerra nas Ruas", de Renato Dornelles e Tatiana Sager, acaba de chegar ao mercado