Segunda década do século 20. Nair de Teffé, 27 anos, segunda esposa do Marechal Hermes da Fonseca, surpreende os incautos conservadores da jovem República ao abrir as portas do Palácio do Catete à música popular, gênero ainda visto com reservas pela elite social e cultural brasileira. E vai além. Escandaliza o cerne empertigado do moralismo ao empunhar um violão e reproduzir o maxixe Corta-Jaca, composto pela maestrina Chiquinha Gonzaga, em uma recepção na sede do governo.
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