Em um país que transformou seu pendor para a violência em mito, talvez um dos modos de apreender suas contradições seja por meio do horror. É a aproximação escolhida pela jornalista e escritora argentina Mariana Enriquez, 44 anos, nos 12 contos de As Coisas que Perdemos no Fogo, livro já traduzido em mais de 20 países e que recebeu resenhas elogiosas em publicações como o jornal New York Times e a revista New Yorker.
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