Rumo a uma missão astronômica, Tom Cruise deve estrelar um filme no espaço sideral, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). A informação já foi confirmada pela Nasa. Mas um projeto desse tipo não é barato, e fontes afirmaram à Variety que a produção deve custar, no mínimo, US$ 200 milhões.
A cifra não parece ter sido problema para a Universal Pictures, que, segundo a mesma revista, está em negociações com os responsáveis para ser a distribuidora do projeto. Ninguém da companhia quis comentar o caso, no entanto.
A estimativa é de que Cruise receba uma fatia entre US$ 30 milhões e US$ 60 milhões desse valor, uma vez que, além de protagonizar o primeiro filme fora da órbita terrestre, ele deve ser um dos produtores.
Ainda sem roteiro, o longa vai ter direção de Doug Liman, que já trabalhou com Cruise em Feito na América. Ele ainda assina longas de ação como A Identidade Bourne e Sr. e Sra. Smith.
Em maio, a Nasa afirmou que está "entusiasmada" com a ideia de trabalhar com o protagonista de Missão Impossível e Top Gun. Em uma mensagem no Twitter, o diretor da agência espacial, Jim Bridenstine, afirmou que eles precisam de "uma mídia popular para inspirar uma nova geração de cientistas e engenheiros a tornar realidade os ambiciosos planos da Nasa".
Cruise ganhou fama por gravar as próprias cenas de ação, e obteve licença de piloto comercial após seu papel em Top Gun como Pete "Maverick" Mitchell, personagem que tinha um estilo arriscado de voar. De acordo com algumas informações, ele teria pilotado algumas aeronaves na esperada sequência do filme de 1986, previsto para o fim do ano.
Mas, se o mais recente e ousado projeto prosseguir, Cruise será o primeiro astro de Hollywood a aparecer na tela de fora da atmosfera terrestre. O site Deadline Hollywood afirmou que a empresa SpaceX, do bilionário Elon Musk, está envolvida no projeto.
O Deadline afirmou, ainda, que o longa-metragem não deve fazer parte da franquia Missão Impossível. O sétimo filme da série deve ser lançado no próximo ano, depois que a pandemia de coronavírus adiou sua produção.