Do médico Franklin Cunha, recebemos mensagem em que diz: “Na minha infância, nas décadas de 1930 e 1940, sempre ouvi falar (mal) do bandido Paco. Quando não me comportava bem, minha mãe e tias me ameaçavam ao dizer que iriam me entregar ao Paco. Ele era o terror de toda a região de colonização italiana, já que, inclusive, diziam que raptava crianças. Paco talvez ainda esteja vivo na memória dos mais velhos. No Google, há várias histórias e biografias do Paco. É provável que a mais detalhada e fiel seja a tese de Márcia Londero, graduada em Ciências Sociais pela UFRGS (1985), com mestrado em Sociologia (1997) e doutorado em Ciência Política (2015) pela mesma Universidade. Talvez ela, como descendente de antepassados italianos, deva ter ouvido as mesmas histórias que ouvi quando criança e, por isso, se interessou em escrever a história do bandido Paco. É uma bela e, ao mesmo tempo, terrível história do passado da colonização italiana no RS. Daria uma bela reportagem”.
Armado e perigoso
Paco, o bandido que tocou o terror na serra gaúcha entre os anos de 1912 e 1931
Personagem é autor de crimes que fizeram dele um homem temido tanto pela população quanto pelas autoridades da região em sua época
Ricardo Chaves
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