Ovídio Chaves (1910–1978) é meu tio, irmão mais velho entre os sete filhos dos meus avós paternos, Elpidio e Marieta. Hamilton (1925–1985), meu pai, era o caçula. Ovídio foi uma figura singular: jornalista, letrista, poeta, escritor, violonista e, mais do que tudo, boêmio. Nasceu em Lagoa Vermelha e morreu no Rio de Janeiro. Em torno de 1925, começou a trabalhar tocando violino em orquestras que se apresentavam nas salas de projeção do cinema mudo.
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