O medo, a falta de orientações e a vontade de desistir têm sido comuns no dia a dia dos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde que começaram a atuar na realização do Censo 2022 no dia 1º de agosto. Os relatos são numerosos em grupos das redes sociais que reúnem os profissionais. "Um homem quase me bateu quando perguntei o sexo dele; já saiu gritando comigo e me perguntando que tipo de pergunta é essa, porque ele é muito macho", desabafou uma recenseadora em um grupo. "Ontem eu voltei para casa chorando, fiquei o dia todo escutando piadinhas dos moradores", lamenta outra. "Eu vou desistir antes de terminar o primeiro setor", contou outra agente.
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Recenseadores denunciam ameaças e violência em entrevistas do Censo
Em um dos casos, trabalhadora foi assaltada; IBGE diz que são casos isolados e reitera a importância da participação das pessoas
Estadão Conteúdo
Raisa Toledo, especial para o Estadão