Quando ingressou pela primeira vez no pátio de uma das unidades da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase), em Porto Alegre, em 2015, a então nova psicóloga da instituição, Fernanda Silva de Almeida, hoje com 32 anos, foi surpreendida ao ouvir o próprio nome ser chamado por um dos internos. Ao vê-lo, o reconheceu: o rapaz havia sido vizinho e era um dos meninos que, no passado, brincava com o irmão de Fernanda no bairro onde moravam, na Vila Colina do Prado, Jardim Carvalho, zona leste da Capital. Aquele momento, a psicóloga confessa, foi a virada na própria vida dela.
Dia Internacional da Mulher
Psicóloga dá um recado às jovens mulheres da periferia
Ex-moradora de uma vila de Porto Alegre, Fernanda de Almeida conta sua trajetória de batalhas e como um curso oferecido em ONG mudou o futuro dela