O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (11), em entrevista coletiva, o fim da emergência em saúde pública por zika e microcefalia no país. A situação de emergência havia sido decretada em novembro de 2015 pelo governo federal, após aumento no número de casos da doença no Nordeste.
Segundo o Ministério da Saúde, o fim da emergência ocorre devido à redução nos registros de doença seis meses após a Organização Mundial da Saúde suspender o estado emergencial internacional. De janeiro a abril, foram contabilizados 7.911 casos de zika em todo o país, uma queda de 95,3% em relação a 2016. Também houve redução de 90,3% nos casos de dengue e de 68,1% de chikungunya.
Leia mais:
Teste rápido de zika é incluído na tabela de procedimentos do SUS
Celina Turchi: "O que sabemos sobre o zika está só no começo"
Em 2017, foram informados 230 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso. De acordo com o ministério, não há aumento no registro da doença desde maio de 2016.
O governo atribui às ações implementadas para reduzir o foco do mosquito transmissor Aedes aegypti como responsáveis pela queda nos casos de doença. De acordo com o ministério, as medidas de prevenção continuarão em andamento, mesmo após o fim da emergência.
*ZERO HORA