Ultrapassada a fase inicial do Gauchão, encontramos o Inter em franco crescimento. Antônio Carlos Zago encontrou a formatação tática ideal (o 4-4-2), qualificada pela recuperação de Carlinhos, Uendel fixado como segundo volante, a presença de Edenílson, que deu equilíbrio ao time, o crescimento técnico e tático de Nico López e a gula do artilheiro Brenner.
O tempo afinará o entrosamento deste time, mas as perspectivas são boas também porque o treinador abandonou a ideia das constantes modificações no time. O Inter ainda terá Gutierrez, que veio para ser armador como é D'Alessandro, e Pottker, o goleador do Campeonato Paulista. Os colorados já podem garantir que já têm um time.
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O time paulista não se repete nas grandes formações de tempos recentes. Mesmo assim, é uma equipe forte, marcação rígida e que consegue atacar com média eficiência. Este é o adversário que o Inter pega nesta quarta-feira pela Copa do Brasil.
Trata-se de, obviedade, um dos grandes clássicos do futebol brasileiro. Para o Inter, é a primeira oportunidade de testar suas forças e avaliar se está aparelhado para superar a Série B e voltar em dezembro para a elite do futebol brasileiro. São esperados, no mínimo, 35 mil colorados no Beira-Rio.