Escrevo este tópico às 18h32min deste último dia de janela europeia e não ouço notícia alguma sobre uma possível venda do lateral-direito William, do Internacional. Se nada aconteceu após este horário, o jogador terá que esperar até o fim de fevereiro por um hipotético interesse do futebol chinês.
William resolveu bater de frente com o Inter. Escreveu uma nota oficial anunciando que não desejava mais jogar no Inter e queria ser vendido para o futebol alemão. O Inter analisou a proposta, considerou-a insatisfatória e mandou William treinar, separadamente, em Alvorada.
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Os dias passaram, a janela europeia fechou e William descobre-se diante de uma sinuca de bico. Ou aceita renovar o seu contrato com o Inter, pede desculpas e tenta voltar aos treinamentos normais ou resolve desaparecer do cenário esportivo por tempo indeterminado. E agora, William?
Decisão modelar
Marcelo Medeiros não hesitou quando William anunciou para o mundo que desejava ser vendido. Insatisfeito com a proposta trazida pelo jogador, remeteu-o para o exílio de Alvorada e esperou pelo tempo. William deve ter se arrependido do gesto de rejeição manifestado pelo clube. E o presidente avisou a quem interessar possa que não se verga para pressões de jogadores. Quem joga no Inter sabe que é preciso respeitar compromissos. Curiosidade: a nota oficial de Willian foi idéia e execução do jogador ou de alguém que o orienta? Tudo indica que Willian foi apenas instrumento.
Decisão modelar
Domingo, quando a banda podre das torcidas Popular e Camisa 12 protagonizaram na insana briga em Veranópolis, o presidente Marcelo Medeiros não hesitou um segundo: determinou que as duas torcidas fossem suspensas e apurados os nomes dos baderneiros. Em dói momento importante, embora de natureza diferente, Medeiros foi obrigado a agir e não vacilou. A questão de Veranópolis teve outra atitude modelar de Marcelo Medeiros.
