O conceito popular do Natal está muito ligado à renovação de esperanças para o ciclo que se aproxima. Costumo dizer que vida e futebol são paralelos. Podemos usar exemplos da bola na realidade e vice-versa. De repente, isso possa explicar porque o futebol "não é só futebol" e consegue mexer tanto com a paixão do público. Essa facilidade em despejar numa partida de 90 minutos nossos mais profundos sentimentos não se trata de coincidência. É algo relacionado à identificação.
A vida do colorado quando o assunto é Inter não tem sido boa. Os resultados de campo estão maltratando a esperança ano após ano. Na teoria, essa sequência deveria afastar o torcedor do clube. O número de sócios poderia diminuir. O estádio não receberia bons públicos. Porém, apesar de tudo, todos os contextos são totalmente ao contrário. Para isso não existe teoria. Paixão explica.
O fim de temporada, automaticamente, renova esperanças, que aumenta ou diminui de acordo com as últimas impressões do time. Porém, ela sempre marcará presença. Pode ser a esperança de que as coisas melhorem ou a esperança de que tudo siga funcionando perfeitamente. Atualmente, o caso do colorado é uma mistura de fatores. Há esperança pelo fim da seca de títulos e que o trabalho atual continue fluindo.
Não encaro como uma crítica apontar que todo o ano fico cheio de esperança para o próximo. Isso faz parte. É o papel do torcedor acreditar em conquistas. Praticamente tudo é movimentado pela esperança. Ela está presente até quando todas as probabilidades apontam contra.
Para o torcedor colorado, feliz Natal! Não deixe sua esperança acabar. Alimente ela! Até hoje, a sua esperança é que fez o Inter ser gigante.
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