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A vitória do Juventude contra o Grêmio mostrou que o time da Serra está forte na disputa e aumentou importância do Gre-Nal, além de deixar o Gauchão mais complicado de vencer.
Como isso é bom, então? Respondo com outra pergunta: quantas vezes chegamos na reta final como favorito, nos últimos oito anos? Vou pegar só os dois últimos. Nas semifinais de 2023, contra Caxias, e 2024, contra o Juventude, entramos pensando na volta olímpica contra o Grêmio, numa final que nunca aconteceu.
Vejo o Inter à frente de Grêmio e Juventude, neste momento, mas não consigo enxergar facilidades daqui pra frente. O Gre-Nal será na casa deles, enquanto o Juventude, que já jogou contra Inter, Grêmio e Caxias, tem caminho pavimentado para confirmar a melhor campanha, caso o Inter não vença o clássico deste sábado (8).
Como disse, o trabalho do Inter, de Roger Machado, está mais consolidado em relação a Quinteros e Fábio Matias. Mas é preciso manter a “corda esticada” até o fim.
A inexistência de um ambiente de “já ganhou”, “esse ano é nosso”, “ninguém segura”, deixa todos em alerta e evita um relaxamento que se viu nos últimos anos.
O Gre-Nal 444 tem caráter decisivo, uma vez que pode definir o adversário e onde vamos decidir as semifinais. A vitória nos deixa com grandes chances de garantir o primeiro lugar na classificação geral e o Beira-Rio será o palco na hora das decisões.
Por outro lado, empate ou derrota podem tirar o mando de campo nas “decisões” e até forçar um Gre-Nal já na semifinal, uma vez que o Juventude, caso confirme o favoritismo nas rodadas finais, poderá ser o líder geral.
Eu gosto assim! A dificuldade aumenta o nível de concentração e evita o relaxamento. Além disso, valoriza o título lá no final!
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