Tenho pensado no Paulo Sant’Ana. Nos nossos cafés, para os quais eu era convocado, ele falava 90% do tempo. Era uma alegria. Quase sempre. Em alguns momentos, eu tinha que terminar meus próprios textos ou atender pessoas. Pablo vinha lá da salinha dos editoriais, parava a alguns metros da minha mesa e fazia o sinal de “vem” com o dedo indicador. Eu ia. Ai de mim. De fato, Pablo escolhia alguns sparrings para testar suas teses antes de publicá-las. Sentávamos no bar da Redação. Muitas vezes, antes da briga, o David Coimbra se juntava a nós. Noutras, o Diogo Olivier, o Wianey Carlet e alguns colegas, desde que aprovados pelo Sant’Ana. Passávamos alguns bons minutos salvando parte da humanidade. E condenando a outra.
Ainda sobre as calçadas
Opinião
Pablices
Sigo no tema, inspirado pelo eterno Pablo
Tulio Milman
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