Nada há de imoral ou de ilegal em optar pelo “tanto faz” ou pelo “que se lixem todos”. Essa é a beleza da democracia. Ela nos oferece a possibilidade de protestar, com o voto, em vez de botar fogo nas ruas ou de quebrar vidraças. Defendo um princípio amplo de liberdade individual. Ninguém é obrigado a escolher entre alternativas que considera igualmente ruins. Há justificativas conceituais sólidas que amparam os votos branco e nulo.
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Discutir ideias não machuca, embora seja verdade que se abster da escolha ajuda a eleger a pior opção
Tulio Milman
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