Ouvi o colega Paulo Germano criticar, no Jornal do Almoço, a demora na reforma do segundo andar do Mercado Público de Porto Alegre. A observação, feita no contexto dos novos capítulos da novela da concessão, me fez pensar. Concordo que um dos nossos principais cartões postais e uma das mais queridas referência afetivas da cidade já deveria estar inteiro há horas. Lembro que em 2013, um dia depois do incêndio, ainda na gestão de José Fortunati, eu disse no Gaúcha Hoje, programa do qual era comentarista na época: "O problema é que a restauração vai demorar e nos acostumaremos com a imagem do prédio pela metade". Não era um desejo, mas uma constatação baseada na observação da realidade.
Porto Alegre
Por que discordo do Paulo Germano na questão do Mercado Público
A reforma no segundo andar motiva um saudável debate entre nós
Tulio Milman
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