Uma loja online onde quem escolhe o que comprar é o cachorro. Parece piada, mas é verdade. Um rede com presença em Porto Alegre lançou sua pet-commerce, baseada em tecnologia e estudo de comportamento animal.
O funcionamento é simples. Uma série de bolinhas, ossos e outros produtos vão sendo mostrados. Usando a câmera do computador ou do celular, um programa de reconhecimento facial detecta se o pet gostou ou não da oferta. Em caso afirmativo, ela é enviado ao carrinho virtual. A decisão final é do dono.
Foram seis meses de trabalho e milhares de imagens de cães de várias raças analisadas por especialistas para definir os padrões das reações. Alguns cuidados extras foram tomados. Um deles é adaptar a frequência sonora dos vídeos ao aparelho auditivo dos cachorros. A outra é usar imagens em movimento, porque os mascotes não prestam atenção em objetos parados. Também as cores mereceram atenção especial, com destaque para amarelo e azul, onde a percepção deles é mais desenvolvida. O Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo.
Márcio Fritzen, do Grupo Ogilvy Brasil, é um dos criadores por trás da ideia, desenvolvida para a marca Petz. “Em tempos onde todos se perguntam se os robôs vão substituir os humanos, eu diria que não, porque, apesar de ser um projeto que envolveu AI, UX, Facial Recognition e Machine Learning, contamos com gente de carne, osso e coragem para o Pet-Commerce se tornar realidade”, afirma.
Se não conseguiu assistir, confira o vídeo aqui