Um dos mais valorizados artistas brasileiros vivos, Vik Muniz era pura empolgação no leilão de arte em benefício da Fundação Iberê Camargo, realizado terça-feira, na lotada Casa NTX, em Porto Alegre.
Vik revelou detalhes do seu mais novo projeto, realizado no maior campo de refugiados do mundo, que conta com um milhão de almas, em Bangladesh. Recentemente, o artista passou uma semana lá. Trabalhou no planejamento de grandes painéis humanos, com cerca de oito mil integrantes, onde cada um deles corresponde a um pixel.
As imagens serão feitas por drones, a 150 metros de altura. Mas até isso é complicado por lá. Vik precisou de autorização da ONU. "Paintig by numbers" é o nome da ideia, que deverá virar também um documentário.
– O que me interesse é essa perspectiva de uma cultura amordaçada, que depois de quatro gerações volta a existir – , explicou.
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