Falando a um pequeno grupo de empresários, parlamentares e autoridades nesta manhã, em Porto Alegre, o vice na chapa de Jair Bolsonaro, general Hamilton Mourão, anunciou que doará a uma instituição de caridade a eventual indenização do processo que moverá contra o candidato do PT, Fernando Haddad, e contra o compositor Geraldo Azevedo. “Não vou deixar barato”, disse o general.
Azevedo disse, em um show na Bahia, que foi torturado por Mourão em 1969. Haddad repetiu e amplificou a denúncia.
Na época da alegada tortura, Mourão sequer fazia parte do Exército. Tinha 16 anos e estudava no Colégio Militar de Porto Alegre. “As pessoas não têm ideia do que falam”, desabafou o general, que relatou o constrangimento de ser questionado sobre o assunto por um neto.
Mais tarde, Azevedo admitiu o erro e se desculpou. Haddad botou a culpa pela notícia falsa no compositor. ‘Quem deu a informação equivocada foi ele”, disse o candidato do PT.